sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008



Mercê do Tempo



Braço sem tempo.
Livre pensamento.
Onde estará meu monumento?

Silêncio: hora marcada.
Horas? Horas? Horas?
Pulso sem pulso
Tempo: avulso!

Perdido alegre,
Ausente estribilho!

Tempo: vitupério.
Data: adultério.
Hora: inexorável morte humana irreversível da [contada fabula.
Marcada: minutos?

Ah! Quem não vê pensa: é rei.
Sabe: rei próprio, rei morto
Reposto.
Mesmo? Próprio?

Tempo não passa
Não mata
Não morre
Tempo é montanha
Estrada
Trilhos disformes.

Vós? Só viajantes...
Do Tempo.



Daniel Rodrigues Guimarães

3 comentários:

Anônimo disse...

interessante, gostei!

tempo tempo tempo
qto dele gastei nesse comentario?
um min ou a eternidade?
o tempo dirá (se souber falar)

bom fds DRG, bjs

Du Domeneghetti disse...

viajantes!!!!

amo muito..tudo que salta dessa mente...
mente-humana-menino-mente-desnuda-mente-versos-saltam-assim-perfeita-mente...

Ahhhhhhhhhh!!!que mente!!!!viu...

beijus gigantes

Du Domeneghetti disse...
Este comentário foi removido pelo autor.