Fale, e não diga.
Não possui o direito, não minta.
Venha e beije, não encoste.
Mate e viva, não o considere: o corte.
Pois amanhã será guerra,
Talvez, sem sangue azul,
Amarelo ou verde,
Pegue e congele, congela.
Não é verde: é vermelho.
Surpresa, presa do destino,
Sina, sina, sina.
Bate o sino gelado.
Desista, não omita,
Não cometa, sem conquista:
Aquele que negar uma ordem!
MAS...
Terá sua vez,
Sua guerra, suas mortes,
Sua mão, suas noites.
Mate-os! Corte-os!
Sina desejada!
Sorriso aguardado.
Vitória!
Vitória!
Marcas das pelejas.
Guerra.
Amanhã será guerra!
Brilham as almas.
Brilham aos pares:
“Amanhã será minha vez;
Que meu sangue sem cor
Se corrompa mais uma vez!
Porém, com o fervor do ataque:
Minha vingança não é doce,
É ácida!
Minha sanha, vontade de marcar
Novos simplórios!
Que continue o ciclo!
E eu ovárico!
De vingadores,
De cicatrizes,
De soldados:
Veteranos de guerra!”
Daniel Rodrigues Guimarães
4 comentários:
Eis um canto de guerra!
Uma evocação
ao estado de prontidão.
Gostei do ritmo,
da força.
E creia Palavras são sementes.
Precisam ser espalhadas
para que germinem, ainda que morram
para que isso aconteça.
Bjins entre sonhos e delírios
So posso dizer que vc é um novo vanguardista... Escreve sem comparação...
E olha... o blog meu e da catia vai continuar por la... se voltar toda segunda, certamente terá algo novo, postaremos sempre no sabado ou domingo.. Mas... quer saber que acontece depois é?? Quem sabe semana que vem postamos a continuação deste. uhauhahuhu (eu sou mal, muito mal!!!)
Ahh... cabe dizer que eu prefiro o homem aranha....
repito-me...quantas vezes se fizer necessário...
és é basta...
E a Teologia diria:
“Ateu...”.
A Filosofia diria:
“apenas mais do mesmo...”
O eu, “com eu”, sem eu...Tudo revira poesia...
Respira poesia...arte-manhãs-futuristas
“Apenas mais do mesmo”
ante o amadurecimento, escreveu: “avant-garde”
“Alegra a forma...”
DE NOSSAS DESFORMES “CAIXINHAS LITERARIAS”
d.domeneghetti
beijoooooooo
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